Alzheimer

Esta doença é uma desordem progressiva, degenerativa e irreversível do cérebro que causa a debilidade, desorientação e morte intelectual. Começa insidiosa, com debilidade física, dores de cabeça, vertigens e insónia ligeira, irritabilidade e grave perda de memória. Os pacientes queixam-se amargamente dos seus sintomas.

Ocasionalmente, associa-se a um ataque apopléctico repentino seguido de hemiplegia. A perda progressiva da memória e da mente aparece mais adiante, com as alterações repentinas do humor, flutuando entre a suave euforia e a queixas exageradas: a doença conduz ao estupor e ao comportamento infantil.

As características diferenciam-se dos pacientes com paralisia geral, por um padrão organizado do comportamento e pela capacidade geral da razão. Esta doença é uma forma de denúncia pré-senil, que se apresenta em média a partir dos 50 anos.

Transtornos na conduta e na personalidade, seguidos dum rápido aumento dos sinais de deterioração psicofísica. Em pessoas jovens, expressa-se um quadro de depressão grave.

A doença é consequência do processo de envelhecimento cerebral com alterações do ácido desoxirribonucleico, que compromete o cromossoma 21.

Existe uma relação entre a doença e a herança, o que deixa antever a existência de factores genéticos que incidem no seu aparecimento.

• Diminuição da memória
• Falta de concentração
• Dificuldades para arranjar um espaço e tempo, sendo a deterioração progressiva até chegar a prostração e grave défice intelectual.
• Alterações bruscas da personalidade
• Mau humor e agressividade (duma forma geral mas não total)
• Transtornos de linguagem (esquecimento das palavras, confundir os nomes das coisas, repetição de frases fora de contexto…)
• Alterações na mobilidade
• Incontinência de esfíncteres

É importante o diagnóstico precoce, já que possibilita enfrentar a doença com melhores armas.

Hoje, à diferença de anos atrás, abre-se a esperança de êxito no tratamento desta doença, já que se pode contar com tecnologia de ponta como o TAC cerebral e estudo dos neurotransmissores cerebrais,m um rápido diagnóstico e o estabelecimento precoce da terapia clínica.

Os sintomas prematuros são:

I – Sufoco e calores
II – Dores de cabeça
III – Tonturas, vertigens, perda de equilíbrio
IV – Ansiedade
V – Depressão
VI – Certo grau de incoerência
VII – Diminuição dos movimentos

Todas as pessoas com mais de 55 anos devem consultar o médico quando notam:
1 – Alterações na memória
2 – Alterações na conduta e no temperamento
3 – Dificuldade no uso das palavras
4 – Incapacidade para realizar tarefas de rotina
5 – Desorientação espaço-tempral.

Os médicos dizem sempre que uma pessoa tem “provavelmente” a doença de Alzheimer. Na realidade, até que se efectue uma autópsia, não se tem a certeza de que o paciente esteja afectado pela patologia.

Por isso, normalmente, o médico diagnostica a doença com dados baseados nos seus problemas de memória e aprendizagem para levar por diante a sua vida quotidiana e perguntando aos familiares ou pessoas que convivem com o suposto enfermo.

As análises de sangue e urina descartam outras possíveis doenças que causariam demência e, nalguns casos, é também preciso analisar o fluido da espinal-medula.

Com a bateria de provas neuropsicológicas e, se preciso for, exames de imagem, um médico especializado tem 80 a 90% de probabilidades de diagnosticar correctamente a doença.