Antiinflamatórios não esteróides - I

Alguns estudos parecem indicar que estes medicamentos, entre os quais se encontram a Aspirina e o Ibuprofeno podem reduzir o risco de sofrer da doença de Alzheimer ou, pelo menos, atrasar o seu início.

A alimentação, vários suplementos., plantas medicinais e alguns nutrientes, assim como exercitar tanto o corpo como a mente, podem ter um impacto positivo sobre as pessoas que sofrem da doença de Alzheimer. Nalguns casos, estes produtos podem servir, segundo alguns, para prevenir a doença.

• O exercício – Vários estudos parecem indicar que o exercício físico regular ajuda na prevenção da doença de Alzheimer. Ainda que doses modestas de exercício podem ajudar. Num estudo recente, encontrou-se que uns 15 minutos três vezes por semana a caminhar, fazer bicicleta ou exercícios de estiramento, reduzem o risco de desenvolver a doença de Alzheimer em mais de 30%. Estima-se que uma forma em que o exercício ajuda, é melhorando a circulação sanguínea e, desse modo, prevenindo obstruções nos vasos sanguíneos. Também se acredita que o exercício ajuda a promover o crescimento de novos neurónios.
• Exercício mental – Existe a evidência de que as pessoas que exercitam a mente regularmente, têm uma menor probabilidade de sofrer da doença de Alzheimer. Ao referirmo-nos ao exercício mental, referimo-nos a diversas actividades. Num estudo descobriu-se que as pessoas que jogam xadrez com regularidade, desenvolvem a doença de Alzheimer com menos frequência que o resto das pessoas. Também os crucigramas têm uma relação inversa com a doença de Alzheimer, quer dizer, quanto mais se pratica esta actividade, menor é a probabilidade de desenvolver esta condição. Também nalguns estudos se relacionou uma baixa incidência da doença de Alzheimer com o nível alto de escolaridade.

Outros estudos, levados a cabo em animais, parecem demonstrar que existem estímulos ambientais que provocam o aumento dos neurónios e o peso do cérebro. Os estímulos que conseguem isto são complexos. Há que fazer notar que existem estudiosos que põem em causa estes benefícios do exercício mental.

• A alimentação – Alguns estudos tendem a demonstrar que uma deficiência dum ácido gordo do tipo ómega – 3, conhecido como DHA, pode estar implicado no desenvolvimento da doença de Alzheimer. A melhor maneira de obter o DHA é mediante o consumo de peixe de águas frias, como a sardinha ou o salmão e o bacalhau.

Investigou-se o papel desempenhado no desenvolvimento da doença de Alzheimer por uma proteína presente no sangue, chamada homocisteína. Com o propósito de reduzir os níveis da homocisteína, utilizaram-se as vitaminas B 12, B 6 e ácido fólico. Além disso, a homocisteína aumenta o risco de ataques cardíacos e apoplexias (derrames cerebrais). Alguns estudos parecem implicar uma série de pequenos derrames cerebrais os quais, às vezes só causam sintomas ligeiros, que a pessoa atribui a outras causas, através dos anos de risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer. Em dois estudos, publicados no número correspondente a 16 de Março de 2006 do New England Journal of Medicine, achou-se que a combinação de ácido fólico, Vit. B6 e Vit. B 12, reduziu consideravelmente os níveis da homocisteína, mas não o risco de ataques cardíacos em pessoas que já tinham problemas cardíacos. De facto, registou-se um pequeno aumento no risco de sofrer um novo ataque cardíaco.