As Neuroimagens

Os cientistas descobriram que a lesão em partes do cérebro relacionadas com a memória, como o hipocampo, podem observar-se em gammagrafias cerebrais, antes que se apresentem os sintomas da doença. Uma iniciativa de carácter público e privado do NIA para o uso de neuroimagens no diagnóstico da doença de Alzheimer, chamada Neuroimaging Iniciative, o ADNI, é um estudo amplo que tem o objectivo de determinar se a imagem da ressonância magnética (MRI) e a tomografia por emissão de positrões (PET) ou outros marcadores biológicos ou de diagnóstico por imagem, podem detectar alterações precoces da doença ou medir o avanço da mesma. Este projecto está desenhado para ajudar a acelerar os estudos clínicos e descobrir novas formas de determinar a eficácia dos tratamentos. Para obter mais informação sobre a iniciativa ADNI, visitar a página – www.alzheimer.nia.nih.porlimagine - .

Factores genéticos – O NIA está a patrocinar o Estudo Genético sobre a doença de Alzheimer (AD Genetics Study) para saber mais sobre os factores de risco genético de contrair a doença de Alzheimer tardia. Para participarem neste estudo, as famílias com dois ou mais irmãos vivos diagnosticados com Alzheimer, devem comunicar com o Banco de Culturas da Doença de Alzheimer (National Cell Repository por AD), através do sítio na web do estudo: http://ncrad.iu.edu

Inflamação – Existe evidência de que a inflamação no cérebro pode contribuir para a lesão causada pela doença de Alzheimer. Alguns estudos indicaram que medicamentos como os anti-inflamatórios não esteróides, poderiam ajudar a tornar mais lenta a evolução da doença. Mas, até agora estes benefícios não se reflectiram nos estudos clínicos realizados. Um estudo clínico que avaliou dois destes medicamentos demonstrou que não atrasam a evolução da doença em pessoas que já a tinham. Outro estudo que procurava determinar se um anti-inflamatório podia prevenir o Alzheimer em pessoas idosas saudáveis com o risco da doença, foi suspenso. No entanto, os investigadores continuam a seguir os participantes e a examinar dados relacionados com um possível risco cardiovascular. Os investigadores continuam a procurar formas para determinar como outros medicamentos anti-inflamatórios poderiam afectar o desenvolvimento ou a evolução da doença de Alzheimer.

Antioxidantes – Há vários anos, um estudo clínico demonstrou que a Vitamina E tornava mais lenta a evolução de algumas consequências da doença de Alzheimer, por um período aproximado de 7 meses. Estudos adicionais investigam se os antioxidantes, Vitaminas E e C, podem tornar mais lenta a progressão da doença. Outro estudo clínico examina se a Vitamina E e os suplementos de selénio podem prevenir esta doença ou a diminuição das funções cognitivas, e planeia-se ou está já a realizar-se estudos adicionais sobre outros antioxidantes.

Ginkgo-biloba – Estudos iniciais pareciam indicar que os extractos de folhas da árvore poderiam ser de alguma ajuda no tratamento dos sintomas de Alzheimer. Não há evidência de que possa curar ou prevenir a doença de Alzheimer, mas os cientistas tratam agora de descobrir, num estudo clínico, se esta planta pode atrasar a diminuição das funções cognitivas ou prevenir a demência nas pessoas mais velhas.

Estrogénio – Alguns estudos indicaram que o estrogénio utilizado nas mulheres para tratar os sintomas da menopausa também protege o cérebro. Os peritos também se perguntaram se o uso do estrogénio poderia reduzir o risco de Alzheimer ou tornar mais lenta a evolução da doença. No entanto, os estudos clínicos realizados para avaliara função do estrogénio, não demonstraram que este possa atrasar a progressão da doença já diagnosticada.

Progressos conseguidos na compensação da doença:

Os especialistas conseguiram avanços na compensação da doença de Alzheimer. Os resultados dos anos de investigação começaram a mostrar a diferença entre as alaterações normais da memória, associadas com a idade, o MCI e a doença de Alzheimer. Também fizeram grandes progressos na definição das alterações que se apresentam no cérebro afectado por esta doença, o que permite identificar com precisão os possíveis objectivos do tratamento.

Estes avanços são a base da iniciativa para a Prevenção da Doença de Alzheimer (Diesease Prevention Iniciative) dos NIH, que está desenhada para:

• Entender porque se apresenta a doença de Alzheimer e determinar quem está em maior risco de a desenvolver.
• Melhorar a exactidão do diagnóstico e a capacidade para identificar as pessoas em risco.
• Descobrir, desenvolver e experimentar novos tratamentos.
• Descobrir tratamentos para os problemas do comportamento dos pacientes com Alzheimer.