Definição

A doença de Alzheimer é uma demência progressiva que cria um défice de memória como um dos seus sintomas mais precoces e pronunciados. De forma geral, o paciente piora progressivamente, mostrando problemas perceptíveis da linguagem e emocionais, à medida que a progressão da doença se acentua.

A nível neuronal, a doença está associada ao desenvolvimento de placas e óvulos de fibras que vão recobrindo o cérebro. 50% das pessoas com mais de 65 anos e demenciadas, sofrem de Alzheimer que, como se sabe, só pode ser definitivamente diagnosticada através da autópsia.

• Estádio 0 – Caracterizado pela independência no trabalho, compras, finanças e actividades sociais.
• Estádio 1 – Aparecimento de negligência moderada e dificuldades para encontrar palavras, além de: perda de objectos, esquecimento dos nomes de familiares, frequência do fenómeno “está na ponta da língua” e perda da percepção espacial, expressa em não saber regressar a casa.
• Estádio 2 – Frequentes e fortes queixas de perda de memória e linguagem, incapacidade para funcionar independentemente fora ou dentro de casa. Os pacientes começam a requerer assistência para a higiene, alimentação e para se vestirem.
• Estádio 3 – Deixam de reconhecer o cônjuge, filhos e até o seu reflexo num espelho. Começam a sofrer de mutismo ou a balbuciar de modo incoerente. Apresentam alucinações, delírios e comportamentos excêntricos, tais como armazenar tudo. Começam também a ter convulsões, incontinência e reflexos infantis.

A chamada memória implícita, ou inconsciente, parece sofrer um processo degenerativo muito mais lento. Referem-se a coisas profundamente interiorizadas, como cantar uma canção da sua juventude ou canções religiosas no caso dos praticantes, cortar um tomate, fazer uma cama…

Infelizmente não existe cura alguma. No entanto, com o melhoramento da atenção médica, a idade média aumenta continuamente nas sociedades ocidentais. A frequência da demência senil é considerável e acarreta grandes custos para a sociedade. Por esta razão, há um considerável interesse na possibilidade de aliviar os efeitos da demência. De facto, obtiveram-se resultados muito positivos quando se aplicaram técnicas de exercício da memória, com o fim da atrasar os sintomas.