Doença de Alzheimer

Sabendo-se, pois, que a doença de Alzheimer é uma doença neurológica progressiva e debilitante, que afecta milhões de pessoas no mundo e que é a forma mais comum de demência, queremos ajudar a aliviar tantas famílias onde ela se instalou.

Esta doença pode afectar qualquer um. Não tem barreiras económicas, sociais, raciais ou nacionais. Mais de metade das pessoas mais idosas que sofrem de impedimentos mentais, padecem desta doença. No entanto, nos seus ataques, não se limita a pessoas idosas, já que também afecta pessoas na casa dos 40 anos. A vítima mais jovem que se conhece, tem 28 anos de idade e é americana.

Há muitos padrões diferentes quanto ao tipo, severidade e sequência das alterações. Os sintomas são progressivos, mas há variação na rapidez com que aparecem estas mudanças de pessoa para pessoa. Alguns dos sintomas mais comuns, são:

• Perda de memória sobre acontecimentos recentes.
• Perda de capacidades para o trabalho ou na família.
• Dificuldades no processo de aprendizagem.
• Falta de discernimento.
• Alteração da personalidade.
• Dificuldades no movimento e na fala.
• Eventualmente, a pessoa mostra desorientação total e não responde a nenhum estímulo exterior.

Características do doente em cada fase da doença

- Primeira fase

• Menor energia e iniciativa.
• Raciocínio mais lento.
• Maior dificuldade para aprender coisas novas.
• Desejo de se manter perto de pessoas, locais e coisas familiares.
• Reacções bruscas.
• Fácil aparecimento de intranquilidade.
• Diz-se-lhe que tem problemas com a memória mas, geralmente, nega-os e tenta encobri-los.
• Depressão e aflição

- Segunda fase

• Fala mais lentamente.
• Interpreta mal o que lê.
• Sente dificuldades em seguir as conversas, a televisão, piadas ou histórias que se lêm.
• Sente dificuldades em tomar decisões.
• Deixa de planear o futuro.
• Fecha-se consigo mesma.
• Torna-se insensível aos outros.
• Evita situações nas quais pode fracassar.
• Surgem as suspeitas e os ciúmes.
• Surge o sentimento de culpabilidade, de tristeza, de depressão.

Investigações realizadas mostram que as alterações mais frequentes atribuídas à doença ocorrem na parte exterior do cérebro onde, com frequência há acumulação de estruturas anormais. Também ali se encontram terminações de nervos que degeneraram e que interrompem a comunicação entre as células cerebrais. Algumas das teorias mais comuns, são:

• A doença é causada por um vírus.
• Forte acumulação de alumínio.
• Defeito genético.
• Falha no sistema imunológico.