Factores de risco

• Idade
• Predisposição genética – Foram identificados, nos últimos anos, determinados rasgos genéticos (os denominados genotipos) que conferem à pessoa portadora uma predisposição, por vezes muito elevada, de vir a sofrer da doença, sobretudo se viver o tempo suficiente.
• Assim, embora alguma pessoa tenha o genotipo de alto risco, morrendo precocemente, por exemplo aos 60 anos, não chegará a padecer da doença.
• Se é certo que ter um familiar em primeiro grau com a doença pode supor um maior risco de a adquirir no futuro, em comparação com a população normal, não se pode considerar que a doença de Alzheimer seja uma doença hereditária, da mesma forma que normalmente se entende.
• São muito raros os casos de famílias afectadas por uma mutação genética transmissível. Nestas condições, sempre, a doença é hereditária.
• Nos demais casos, deve insistir-se em que se herda um rasgo genético de predisposição; apenas isso.
• O gene implicado mais conhecido é o da apoliproteína E (Apo E). Os portadores, pouco frequentes, de um determinado genotipo Apo E, correm um risco superior a 90% de virem a sofrer da doença. Outro factor conhecido, em relação com factores genéticos, é ter na família pacientes com a síndrome de Down, ou mongolismo.

Há outros factores de risco, de menor relevância, como:

- Sexo feminino – A proporção de afectação aproximada é de 3/1.

- Antecedentes de traumatismo craniano.

- Debateu-se muito sobre se ter um nível de educação baixo favorece o aparecimento da doença. Tão-pouco a possível relação está clara. Estilo de vida?

- Factores de risco vascular – Os mesmos factores que podem facilitar o aparecimento de ictus ou doença isquémica coronária (hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado), parecem aumentar também o risco de sofrer de doença de Alzheimer.