Sinais e exames

O primeiro passo para diagnosticar a doença de Alzheimer é estabelecer a presença de demência e, em segundo lugar, deve-se esclarecer que tipo de demência. O médico realiza a história clínica, faz um exame físico (incluindo um exame neurológico) e avalia o estado mental do paciente.

É possível que se exijam exames para determinar se existe uma condição tratável que possa estar a provocar a demência ou a contribuir para piorar a doença de Alzheimer.

Entre estas condições, podem mencionar-se a doença da tiróide, a deficiência vitamínica, os tumores cerebrais, a intoxicação por drogas ou medicamentos, as infecções crónicas, a anemia e a depressão severa (melancolia).

No geral, a doença de Alzheimer tem um padrão característico de sintomas e os médicos experientes podem diagnosticá-la tendo em conta os antecedentes e o exame físico.

Entre os exames que se fazem com frequência para avaliar ou detectar outras causas de demência, estão o TAC e a RM e análises do sangue.

Nas etapas iniciais da demência, a imagem cerebral nas gammagrafias pode mostrar uma diminuição no tamanho do córtex cerebral ou da área do cérebro responsável pela memória (o hipocampo).

Embora estes exames não confirmem o diagnóstico, excluem outras causas de demência, como os acidentes vasculares cerebrais e os tumores.