Exames laboratoriais

Os médicos usam uma variedade de exames laboratoriais que os ajudam no diagnóstico da demência e ou para descartar a demência e outras condições, tal como o bloqueamento renal, que pode contribuir para os sintomas.

O Hemograma completo, medição da glicose no sangue, análise à urina, as análises toxicológicas para medir o nível de drogas e álcool e uma análise do fluido cérebro-espinal (para pesquisa de infecções específicas que possam afectar o cérebro), e uma análise da tiróide e dos níveis das hormonas que estimulam a tiróide.

Um médico pede só aquelas provas que acha serem necessárias ou que aumentam as probabilidades dum diagnóstico acertado.

Por vezes é possível que se faça uma avaliação psiquiátrica para determinar se a depressão ou um outro transtorno psiquiátrico pode estar a contribuir para os sintomas apresentados pela pessoa.

Na maioria dos casos, não é possível fazer análises para ver se existe demência, antes que a pessoa manifeste a sintomatologia. No entanto, em transtornos como a doença de Huntington, onde o defeito genético conhecido, sem qualquer dúvida, está relacionado com um aumento de risco de sofrer da doença, fazer um exame genético pode ajudar a identificar pessoas com probabilidades de desenvolverem a doença. Como receber uma informação deste tipo pode ser devastador, é importante que uma pessoa pense cuidadosamente antes de se submeter a este tipo de exames.

Actualmente realizam-se estudos para ver se uma série de provas cognitivas simples, como poder ligar palavras a imagens, pode servir para identificar quem poderá desenvolver a demência.

Um desses estudos parece indicar que submeter uma pessoa a uma combinação de duas provas, uma para medir a capacidade de aprendizagem verbal e outra para medir a capacidade de reconhecer odores, poderá ajudar a identificar a doença de Alzheimer antes que sejam apresentados sintomas muito evidentes.

Outros estudos procuram ver se os exames de memória e a scanografia cerebral juntas podem ajudar a prever a demência.