Causas e prevenção

Os investigadores actuais focam muitos aspectos diferentes e parecem prometer encontrar maneiras de melhorar a vida das pessoas que padecem de diferentes tipos de demência. Eventualmente poderão chegar a oferecer formas de prevenir ou curar estes transtornos.

As investigações sobre as causas da doença de Alzheimer e outros tipos de demência incluem estudos sobre factores genéticos, os neurotransmissores, a inflamação, os factores que influem na morte celular programada no cérebro, e os papéis desempenhados pelo tau, a beta amilóide e a acção associada das redes neurofibrilares e as placas na doença de Alzheimer.

Alguns investigadores tratam de determinar os desempenhos do metabolismo do colesterol, o stress oxidante (reacções químicas que podem danificar as proteínas, o ADN e os lípidos dentro das células), e a micrologia no desenvolvimento da doença de Alzheimer.

Os cientistas investigam também o papel das proteínas relacionadas com o envelhecimento, tal como a enzima telomerasa.

Como muitos tipos de demência e outras doenças meurodegenerativas conectadas com a aglutinação de proteínas nas células, os investigadores tentam apreender como se desenvolvem estas aglutinações, como afectam as células e como a acção da aglutinação pode ser prevenida.

Alguns estudos examinam se alterações na substância branca – fibras nervosas cobertas de mielina – desempenham um papel mo início da doença de Alzheimer. A mielina pode sofrer uma erosão nos pacientes com Alzheimer antes que ocorram outras alterações. Isto pode dever-se a um problema com os oligodentrócitos, as células que produzem a mielina.

Os investigadores procuram genes adicionais que possam contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer e identificaram uma variedade de regiões genéticas que poderiam estar fechadas, Alguns dos investigadores sugerem que eventualmente às pessoas serão feitos exames para detectar uma variedade de genes que contribuem para a doença de Alzheimer e que poderão receber tratamentos relacionados com riscos genéticos específicos. No entanto, faltam ainda muitos anos para que estas provas individualizadas e estes tratamentos sejam postos em prática.

A resistência á insulina é comum em pessoas que sofrem da doença de Alzheimer, mas não é claro se a resistência à insulina contribui para o desenvolvimento da doença, ou se é simplesmente um efeito secundário.

Em vários estudos viu-se que as pessoas que tomam medicamentos que reduzem o nível do colesterol, chamados estatinas, correm um menor risco de sofrer de demência. No entanto, não é claro se este efeito aparente se deve ao efeito dos medicamentos ou a outros factores.