A placa de Alzheimer - I

«Observar como se desenvolve a patologia em tempo real, de maneira dinâmica, é uma forma extremamente emocionante de ir em frente», afirmou o Dr. Sam Gandy, presidente do conselho assessor e científico da Alzheimer’s Association.

Recentemente, Gandy foi nomeado director associado do Centro de Investigação sobre a doença de Alzheimer do Centro Médico de Investigação sobre a doença de Alzheimer do Centro Médico Mount Sinai, da cidade de Nova Iorque.

Gandy assegurava que a descoberta tem uma relevância imediata para o esforço no desenvolvimento de tratamentos para a doença de Alzheimer.

«Reforça a ideia de que atacar a placa de amilóide ajuda as células nervosas. Nas células nervosas próximas, podem observar-se alterações na forma, que indicam que estão a relacionar a placa de amilóide, que se trata de um vínculo entre essas características da patologia».

O estudo também responde à pergunta sobre se a placa de amilóide pode formar-se só, próximo dos vasos sanguíneos, disse Gandy. “Houve informações de que todas as placas de amilóide tinham um vaso sanguíneo algures”, explicou. «Parece que assim não é».

Mas, a formação da placa de amilóide não é a única alteração cerebral relacionada com a doença de Alzheimer, anotou Hyman.

Outra característica notável é a de alterações nas proteínas tau, que no geral oferecem uma base para o funcionamento ordenado dos neurónios no cérebro. Estas proteínas tau podem desorganizar-se e formar nódulos que levam à destruição dos neurónios.

Disse ainda que estão a ponto de começar estudos sobre a formação desses nódulos e que usarão a mesma tecnologia que conduziu à descoberta sobre a placa.