Aumentará a incidência do Alzheimer

Devido ao aumento da sobrecarga na vida das pessoas, para o ano 2030, a doença de Alzheimer será um dos padecimentos neurodegenerativos de maior incidência, afirmou o Dr. Armando Pichardo Fuster, chefe do Serviço de geriatria do Hospital geral do México.

• Esta doença conhecida como o tipo de demência mais frequente no México – até 24% - e da qual ainda se desconhecem as causas, já se observou em pessoas de 40 a 60 anos, inclusive mais jovens, realçou. Com a magistral doença de Alzheimer, o Dr. Pichardo Fuster participou no III Congresso Peninsular de Actualização Médica com o Exercício Privado e na Reunião de Médicos Gerais Certificados do Iucatão.
• Cientistas Argentinos travam o progresso do Alzheimer com Melatonina.

Os Drs. Daniel Cardinali, docente e chefe do Departamento de Fisiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires; Miguel Marquez, chefe do Serviço de neuropsiquiatria do Hospital Francês, e Ignácio Brusco, do mesmo serviço, conseguiram deter o avanço do mal de Alzheimer em 14 doentes, administrando-lhes diariamente 9 miligramas de Melatonina, uma hormona natural, segregada pela glândula pineal, encarregada de coordenar os ritmos de crescimento do organismo.

O tema foi discutido na Academia Nacional de Medicina, com a presença de alguns dos máximos especialistas do assunto, como Robert Robinson da Universidade de Iowa, e Jeffrey Cummings, da Universidade da Califórnia.

O Dr. Brusco relatou: “Pudemos comprovar os efeitos da medicação num caso testemunha de dois gémeos vitelinos: quer dizer, repartem absolutamente a sua herança genética. Ambos tinham começado a sofrer da doença ao mesmo tempo; um era nosso doente.

O que está em tratamento com Melatonina, hoje vem à consulta, fala e ri-se, está sem fármacos, vive com a mulher, e continua exactamente como antes: O outro está com dificuldades de deglutição, incontinência, e não fala.

Há uma diferença clara entre o doente tratado e o não tratado. A pergunta é por quê?” Os investigadores confessam que ainda não podem ver absolutamente estritos na valorização dos factos, porque para isso precisariam de realizar um estudo ontomopatológico do cérebro dos doentes estudados.

No entanto, sugerem que, ao melhorar o sono, a Melatonina melhora a actividade durante o dia e torna possível evitar a administração de psicofármacos que – embora até hoje imprescindíveis – provocam ainda mais deterioração.

Segundo Cardinali, “o tema passa pela restauração do sono, porque esse estado no qual passamos um terço da vida, é tão importante que, ao recuperar o sono mais juvenil, se recupera a capacidade de sonhar e de segregar hormonas como a do crescimento, por exemplo.

Na medida em que uma pessoa recupera esse sono, recupera também certas funções de reparação. O investigador acrescentou: “A Melatoninna, essa chave mestra que governa os nossos ritmos biológicos, é uma molécula muito simples, que se produz quimicamente e é apelativamente económica”.
(Na Argentina, a Melatonina é um medicamento de venda livre).