O grupo étnico

A doença de Alzheimer é rara na África Ocidental; no entanto, os afro-americanos têm quatro vezes um risco maior que os americanos brancos, e o seu risco está associado à presença do gene ApoE4.

Os hispanos têm um risco de mais do dobro que os brancos. A doença de Alzheimer ocorre menos entre os nativos americanos (peles vermelhas) e nas pessoas da China ou Japão, que na população geral americana. (Um estudo em homens japoneses, não obstante, revelou que aqueles que emigraram para os Estados Unidos experimentaram uma maior taxa da doença de Alzheimer). Embora diferentes factores genéticos possam afectar grupos étnicos específicos, os factores do meio ambiente também podem desempenhar um papel na doença.

Já que várias outras doenças neurológicas degenerativas, como Kuru e a doença de Cretzfeld-Jacob, são causadas por um vírus lento, infeccioso, os investigadores estão a explorar a rota vírica como causa possível da doença de Alzheimer. Não existe evidência de que a doença seja transmissível, mas uma possibilidade é que a sensibilidade genética, juntamente com uma deterioração do sistema imunológico, deixa uma pessoa vulnerável a tal vírus.

Um estudo indicou que o vírus 1 do herpes pode proporcionar este enlace; os resultados encontraram que o risco da doença de Alzheimer é muito elevado nas pessoas com ApoE4 que também evidenciam este vírus, mas o risco é normal nas pessoas com apenas um destes factores.

Apesar de ter existido a preocupação de que o alumínio podia desempenhar um papel na doença de Alzheimer, os estudos não encontraram nenhuma relação entre o desenvolvimento da doença e a exposição ao alumínio na cozinha, emprego ou na água potável. A doença de Alzheimer era pensada como uma doença que resulta em iões de alumínio que substituem iões de ferro e se acumulam nas células, contribuindo, assim, possivelmente, para a demência existente. Alguns investigadores pensam que as quantidades excessivas de zinco podem promover a formação de placas amilóides.

Numa experiência, este processo acelerou-se quando o zinco se combinou com o silicato de alumínio, uma substância que se encontra em cremes lácteos e medicamentos antidiarreicos sem prescrição. O metabolismo de zinco normal também foi encontrado em pacientes com a doença de Alzheimer.

Alguns estudos demonstraram uma maior incidência da doença de Alzheimer nas pessoas expostas a campos electromagnéticos intensos. Alguns investigadores acreditam que os campos magnéticos podem interferir na concentração do cálcio dentro das células, e outros pensam que podem aumentar a produção de beta amilóide.

Um estudo recente indica que os factores de risco da doença de Alzheimer podem ser diferentes nas mulheres e nos homens. Os homens correm um risco maior de desenvolver a doença de Alzheimer. A terapia de estrogéneo pode ajudar a proteger as mulheres mais velhas.