Alimentação

Numa análise preliminar dos hábitos alimentares em onze países, é dada a indicação que uma dieta baixa em gorduras pode reduzir o risco de doença de Alzheimer.

Nos países com uma alimentação pobre em gorduras, como na China e Nigéria, o risco de desenvolver a doença de Alzheimer é de 1% na idade de 65 anos, comparado com os 5% nos estados Unidos e alguns países europeus, nomeadamente Portugal.

Para apoiar isto, um estudo feito na Holanda concluiu que as dietas ricas em gordura total, gordura saturada e colesterol estavam associadas à demência.

Embora se devam evitar as gorduras saturadas e os ácidos adiposos, algumas gorduras, como o omega-3, que se encontra em peixes como o salmão, o bacalhau e o peixe -espada ou o atum, são essenciais para o desenvolvimento do sistema nervoso, estes ácidos adiposos (adípicos) também podem ajudar a proteger contra a deterioração mental na velhice.

Algumas informações indicaram que as propriedades anti-oxidantes encontradas nas substâncias como a vitamina C, E e selénio, podem servir de protecção contra a deterioração mental, mas é necessária a evidência para o confirmar.

A vitamina E é de particular interesse. A maioria dos alimentos não é rica nesta vitamina, mas encontra-se em óleos vegetais (em particular o óleo de germe de trigo), batatas, amendoim, sementes de girassol e de soja.

Vários estudos reportaram um risco maior de doença de Alzheimer entre as pessoas com menos educação e um risco menor de demência e doença de Alzheimer nas pessoas que permanecem activas mentalmente.

Alguns peritos especulam que a aprendizagem em si estimula um maior crescimento de neurónios e, portanto, pode criar uma reserva maior no cérebro, de tal maneira que demora mais tempo para que as células cerebrais sejam destruídas.