Papel da família e do profissional

A doença de Alzheimer é uma doença particularmente devastadora, já que a família do paciente, geralmente, deverá resistir a duas perdas diferentes. Em primeiro lugar, ao desaparecimento da personalidade que conheceu e, finalmente, a morte da pessoa.

Ninguém deverá, só, resistir a tal agonia. Poucas doenças afectam tanto um paciente e sua família, ou por um período de tempo tão longo como a doença de Alzheimer. Lidar com os pacientes durante o curso da doença, é esgotante.

Frequentemente, os mesmos prestadores de assistência começam a mostrar sinais de transtorno mental ou duma saúde precária. A depressão, empatia, esgotamento, culpa e ira, podem criar o caos ao indivíduo, normalmente são, que enfrenta com atenção um ser querido que sofre da doença de Alzheimer.

Os estudos estão a demonstrar que os membros da família que recebem orientação e apoio para manter o paciente em casa por muito mais tempo que os cuidadores que não recebem apoio.

Além da carga emocional, a assistência profissional a um paciente numa instituição geriátrica, com programas especiais para o tratamento da doença de Alzheimer, pode ser muito caro.

A decisão de levar o paciente para um serviço de cuidados profissionais é da família e suas capacidades para lhes prestar assistência.

O tempo que resta de vida a uma vítima da doença de Alzheimer é, no geral reduzido, embora o paciente possa viver entre três e vinte anos após o diagnóstico.

A fase final da doença pode durar desde poucos meses até vários anos, durante cujo tempo o paciente se torna cada vez mais imóvel e disfuncional.

Os prestadores de assistência deverão compreender as fases desta doença, para ajudar a determinar as suas próprias capacidades para tratar esta doença tão triste.