Doença ou mal de Alzheimer

Dada a sua capacidade devastadora e a sua frequência, é uma das mais importantes doenças neurodegenerativas. Sendo a causa mais frequente de demência no ancião, implicando uma alteração tanto para a vida do paciente como para a dos familiares. Mesmo assim, transforma-se numa doença que preocupa os governos, devido ás grandes perdas económicas que supõe, já que o indivíduo pode viver longos períodos de tempo totalmente incapacitado.

Desde um ponto de vista clínico surgem, pela alteração do tecido nervoso, alterações observadas através do microscópio para a especialidade médica denominada Anatomia Patológica.

A principal característica apreciada é o desaparecimento de neurónios (células cerebrais) no córtex cerebral.

Existem alterações microscópicas características:

• Acumulação de material filamentoso dentro dos neurónios, denominados óvulos de degeneração neurofibrilar de Alzheimer.
• Acumulação de prolongamentos neuronais engrossados, tanto axiões como dentrites, denominados placas senis.
• Também se pode observar, em muitos casos, depósitos de amilóide.

O termo Doença de Alzheimer é aplicado á demência progressiva que aparece em fases avançadas da idade médica da vida, antes do período senil. Esta doença foi descrita, pela primeira vez, por Aloïs Alzheimer (daí o seu nome), em 1907, numa mulher que morreu por este processo.

Os sintomas com os quais costuma surgir esta doença, são:

• Perda da memória recente
• Alterações na actividade mental.