PORTUSASAS - Associação de Solidariedade e Apoio Social


1 – É necessário não confundir o envelhecimento normal com o patológico e saber distinguir o segundo como o envelhecimento duma patologia anteriormente diagnosticada.

2 – A pluripatologia é uma característica frequentemente observada nos nossos velhos, para além das costumeiras alterações provocadas pelo processo de envelhecimento, que englobam todas as partes do organismo e se associam a perturbações mais frequentes nesta faixa etária.

3 – A doença de Alzheimer e as outras demências, senis ou precoces, devidamente diagnosticadas, têm surgido, afirmando-se com particular incidência quando existe uma história de doença do foro psiquiátrico, mas, por outro lado, também certas psicoses ocorrem em pessoas idosas, tenham ou não um historial de demência.

4 – Considerando que cada vez se assiste mais a um rápido e “violento” aumento da população velha, a sociedade está cada vez menos preparada para, de forma adequada, lidar com essa população, pelo que se deve prever situações de exclusão e marginalização duma parte da população, já por si fragilizada.

5 – As famílias não têm a tradicional capacidade para cuidar dos seus velhos, o que as afasta da possibilidade de funcionar como sistemas de suporte.

6 – Torna-se assim, da maior importância criar respostas extra institucionais, que permitam preencher esses autênticos vazios, devendo actuar sempre na perspectiva humanista, visando melhorar a qualidade de vida dos velhos, proporcionando-lhes um ambiente favorável à manutenção e (re) estruturação da sua identidade pessoal.

7 – A dinamização duma rede de apoio geriátrico, tanto quanto possível e desejável, com entidades de saúde e de acção social, para poder responder às necessidades dos familiares. Como?
Contemplando a criação de Ateliers de Actividades Ergo-gimno-ludo-terápicas, fazendo um aproveitamento da todas as potencialidades “adormecidas” ou teimosamente ancilosadas.