Factos sobre o Alzheimer - I

Com o amor da família e o apoio de Centros de Dia, pessoas com a doença de Alzheimer podem viver bem após o diagnóstico.

Fizeram-se estudos que permitiram verificar que, embora quem presta assistência se sinta muitas vezes triste ou frustrado com a perda de memória dos seus entes queridos ou com a sua luta para desempenhar as tarefas decisivas, os doentes têm muitas vezes menor percepção dessas perdas e, por conseguinte, acham que têm uma melhor qualidade de vida do que pensam os seus familiares.

Os que têm um doente de Alzheimer em casa devem tentar manter-se calmos e permanecer positivos.

Um pouco de empatia da parte de quem cuida do doente pode fazer muito para tornar melhor a qualidade de vida deste, que não se sentirá tão só.

Nos últimos vinte anos efectuaram-se vários estudos sobre a exposição ao alumínio e a doença de Alzheimer, mas os resultados têm sido tão inconsistentes que os especialistas não descobriram uma relação conclusiva entre ambos.

Muitos dos factores que podem contribuir para desenvolver a doença de Alzheimer estão relacionados com o estilo de vida, como um regime alimentar rico em alimentos processados ou gordos, que podem causar colesterol elevado, hipertensão e doenças cardíacas.
Uma alimentação saudável e hábitos de exercício físico são dois factores para evitar a doença de Alzheimer.

Há estudos que indicam que as pessoas que exercitam a mente todos os dias podem evitar o aparecimento da doença.

Um estudo de 2002 sobre as capacidades cognitivas de um grupo de freiras, padres e frades idosos, mostrou uma forte ligação entre a participação frequente em actividades mentalmente estimulantes e o risco reduzido de Alzheimer.

Os dados sugerem que actividades mentais podem ser a chave para manter uma boa saúde mental. Embora não façam progredir os efeitos de Alzheimer, contribuem para retardar o seu avanço.

Os efeitos da doença são de diferentes de pessoa para pessoa e a agressão não está sempre presente.

Os distúrbios comportamentais podem ocorrer em diferentes alturas no decurso da doença.

A agitação ou a agressão podem estar relacionadas com a presença de psicose (por exemplo alucinações); estímulos físicos (talvez dor), ou ser uma resposta a uma determinada situação (o doente sentir que não consegue fazer algo que o cuidador quer que ele faça).

Assim, compreender a causa do comportamento pode levar a uma abordagem que reduza a agitação.

Deve tratar-se uma pessoa com a doença de Alzheimer da mesma forma que se trata qualquer outra e não se deve expressar raiva e frustrações com o diagnóstico da doença na sua frente.

Embora não haja cura, há tratamentos disponíveis para ajudar a aliviar os sintomas da doença e a ansiedade dos doentes.

Os inibidores da colinesterase ajudam a manter os químicos vitais do cérebro e podem estabilizar e melhorar a memória, o domínio da linguagem e a capacidade de interagir com pessoas e de se manter ligado á vida

Os cérebros das pessoas com Alzheimer vão perdendo o neurotransmissor acetilcolina, importante para o pensamento e para a memória.

Os inibidores da colinesterase podem melhorar a função do cérebro, já que impedem a produção das enzimas que destroem a acetilcolina.

Nos últimos 25 anos, deu-se uma explosão de descobertas científicas: os médicos têm esperança de que as respostas estejam à vista, dando aos doentes novas opções de luta contra os efeitos da doença até à descoberta da cura.