Mente sã..., em corpo são

Manter a saúde do nosso corpo pode ajudar-nos a manter a saúde da nossa mente. O nosso cérebro consome à volta duma quarta parte do oxigénio que entra no nosso organismo É o órgão que mais oxigénio consome.

Se os nossos pulmões perdem uma boa parte da sua capacidade para transferir o oxigénio e as artérias que fornecem o sangue oxigenado ao cérebro estão obstruídas e endurecidas, por causa dos hábitos alimentares, o resultado pode ser uma grave deterioração mental.

Portanto, o exercício e uma alimentação baseada nos princípios delineados, são algumas das melhores acções que podemos tomar se queremos chegar a uma idade avançada com a nossa mente em bom estado.

Alguns nutrientes essenciais para manter a nossa mente num bom nível de funcionamento, são:

• Vitamina B 1 (tiamina) – Levedura de cerveja e fígado…
• Magnésio – Nozes e avelãs…
• Potássio – Espinafres, uvas, frutas cítricas, brócolos…
• Vitamina B 3 – (niacina) – Leite, peixe, sementes de girassol, arroz…
• Vitamina B 6 (piridoxina) – Fígado, ementes de soja, atum…
• Vitamina B 12 (cobalamina) – Fígado, ostras e outros mariscos, peixe, gema de ovo, produtos lácteos…
• Vitamina C – Frutas cítricas, tomates, morangos, vegetais verdes…
• Cobre – Mariscos, nozes, sementes, cerejas, morangos, mel…
• Zinco – Figos, gema de ovo, peixe, ostras, cenouras, trigo…
• Triptófano – Leite…
• Tirosina – Pevides de cabaça…
• Colina – Gema de ovo, aveia, couve-flor…

A colina, particularmente, recebeu muita atenção já que, para além de ser paarte constituinte da acetilcolina, um dos principais neurotransmissores do cérebro – há estudos que assinalam que pode ajudar nalguns casos de deficiência ou perda da memória em pessoas de idade avançada. Uma forma simples de sumlementar a dieta com colina, é utilizando a “phosphatidychilina”, contida na lactina, que se pode adquirir na forma de grãos e ingerir entre duas a quatro colheres duas vezes ao dia.

A phosphatidilesina merece uma referência particular, já que esta substância é um dos nutrientes que mais interesse despertou nos anos recentes. É uma classe especial de substância gorda utilizada pelo corpo para, entre outras coisas, manter a saúde das células nervosas.

As células cerebrais contêm uma grande quantidade desta substância, especialmente na membrana celular, mas a sua concentração diminui com a idade. Se considerarmos que a membrana celular possui importantíssimas funções que vão, desde regular as substâncias que entram e saem da célula fosfatidilesina é de grande relevância para a actividade cerebral.

Em experiências levadas a cabo recentemente, descobriu-se que a fosfatidilesina pode ajudar a melhorar a memória e as capacidades cognitivas, especialmente entre as pessoas mais velhas.

Num desses estudos, em pessoas entre os 50 e os 70 anos de idade, administrou-se a um grupo de pessoas 100 miligramas três vezes ao dia e a outro grupo administrou-se uma substância inerte ou placebo. Ao fim de 12 semanas encontrou-se uma melhoria significativa na memória dos que tinham ingerido o produto. A memória foi maior naquelas pessoas que antes do estudo sentiam mais problemas de memória e em pessoas de 60 ou mais anos.

Outro estudo, em Itália, demonstrou que a fosfatidilesina em doses similares às utilizadas no estudo anterior, pode ajudar as pessoas de idade avançada que sofrem de perda de memória, moderada ou severa.

Estes estudos foram levados a cabo utilizando fosfatidilesina extraída do cérebro de vacas. Devido ao já famoso problema da chamada doença das “vacas loucas”, este tipo de fosfatidilesina já não está no mercado. Actualmente só é possível extraí-la de soja. Alguns investigadores assinalam que ainda não fizeram estudos que demonstrem a efectividade deste produto de soja, se é ou não equivalente à extraída do cérebro da vaca.