O que é a demência

O termo demência refere-se a uma série de sintomas que aprecem frequentemente em pessoas com doenças do cérebro, que têm como resultado a deterioração e o desaparecimento de células do cérebro. A perda de células do cérebro é um fenómeno natural, embora com doenças que conduzem à demência, este processo se realize com muito maior rapidez, desembocando num cérebro que não funciona e maneira normal.

Os sintomas da demência normalmente supõem uma deterioração lenta e gradual das funções das pessoas, e é irreversível. A danificação cerebral afecta o funcionamento mental da pessoa (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento…) e tem repercussões no comportamento.

A demência é definida pela Organização Mundial da Saúde, na Classificação Internacional das Doenças – Décima Edição (CIE-10, 1992), “como uma síndroma devida a uma doença do cérebro, geralmente de natureza crónica e progressiva, na qual há défices de múltiplas funções corticais superiores… que se repercutem na actividade quotidiana do doente”.

A doença de Alzheimer é diagnosticada em mais da metade de todos os casos de demência. A causa de demência mais comum, é a vascular. É causada por uma série de pequenos enfartes cerebrais, que interferem na circulação cerebral. Embora estes enfartes possam ser pequenos, o efeito combinado pode causar problemas consideráveis para a pessoa no momento de pensar, memorizar e comunicar.

Os demais casos de demência podem ser devidos a uma das seguintes causas: consequência da doença de Biswanger, da doença de Creutzfeldt-Jacob, a doença do Corpo Difuso de Lewy, da síndroma de Down, da síndroma de Gerstmann_Straussler-Scheinker, da doença de Hutington, de doenças metabólicas, da doença de Parkinson, da doença de Pick e do uso de drogas.

A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa, que lenta e progressivamente destrói as células do cérebro. Afecta a memória e o funcionamento mental, mas também pode conduzir a outros problemas, como a confusão, alterações do humor e desorientação no tempo e no espaço.

A princípio, os sintomas da dificuldade da memória e perda de faculdades intelectuais podem ser tão ligeiras que nem se detectem, nem pela pessoa afectada nem por seus familiares e amigos.

No entanto, no seu progresso, os sintomas tornam-se cada vez mais apreciáveis e começam a interferir nas actividades da vida diária e sociais.

Geralmente, vai-se tornando mais difícil a realização das tarefas do quotidiano, como vestir-se, lavar-se, ir ao WC, e com o tempo, a pessoa torna-se totalmente dependente. A doença de Alzheimer não é nem infecciosa nem contagiosa. É uma doença terminal, que causa uma deterioração geral da saúde.

Não obstante, a causa mais comum de morte é a pneumonia, já que ao progredir, o sistema imunitário também se deteriora, com a consequente perda de peso, que aumenta o risco de infecções.