Sintomas da doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer inicia-se lentamente. A princípio, o único sintoma é o de esquecimentos ligeiros, que podem confundir-se com mudanças de memória associados à idade. A maioria das pessoas que sofrem de esquecimentos ligeiros não tem Alzheimer. Na fase inicial da doença, as pessoas podem ter dificuldade para se recordar de acontecimentos e actividades recentes ou de nomes de pessoas ou coisas conhecidas. É possível que não possam resolver problemas de matemática simples. Este tipo de dificuldade pode representar uma apreensão, mas não são suficientemente graves para causar preocupação.
No entanto, à medida que a doença avança, os sintomas notam-se com maior facilidade e agravam-se de tal forma que, as pessoas com Alzheimer – seus familiares – procurem ajuda médica. Os esquecimentos ou falhas de memória começam a interferir com as actividades diárias. As pessoas na fase intermédia da doença, podem esquecer como realizar tarefas simples, como lavar os dentes ou pentear-se; já não podem pensar com clareza; falham na intenção de reconhecer pessoas e lugares conhecidos; começam a ter problemas para falar, entender, ler ou escrever. Mais adiante, podem tornar-se inquietas ou agressivas ou deambular pelas ruas. Depois surge a necessidade dum cuidado permanente.
Um diagnóstico precoce e exacto da doença de Alzheimer ajuda os doentes e suas famílias a planear o futuro. Mesmo assim, dá-lhes tempo para considerar as opções de atenção, enquanto o paciente está com capacidade de participar na tomada de decisões. O diagnóstico precoce também oferece a melhor oportunidade para tratar os sintomas da doença.
Hoje em dia, a única forma definitiva de diagnóstico é determinar se há placas e óvulos ou acumulações no tecido cerebral. Todavia, para observar o tecido cerebral, os médicos devem esperar, geralmente, que seja feita a autópsia, esse exame que só se realiza depois da morte da pessoa. Por esta razão, os médicos só podem fazer um diagnóstico provável da doença de Alzheimer. De realçar os seguintes:
• TAC cerebral e exames neurológicos e de entre estes:
• Perguntas sobre a saúde geral da pessoa.
• Problemas médicos prévios ou capacidade para levar a cabo as actividades diárias.
• Provas de memória.
• Resolução de problemas.
• Atenção.
• Contagem e linguagem.
• Exames médicos – análises do sangue, urina e líquido cefalorraquidiano.
• Gammagrafias cerebrais.
Algumas vezes, estas provas podem ajudar o médico a encontrar outras causas possíveis dos sintomas da pessoa. Por exemplo, situações como problemas da tiróide, reacções aos medicamentos, depressão, tumores cerebrais e doenças dos vasos sanguíneos podem causar sintomas parecidos com a doença de Alzheimer, podendo estas outras afecções médicas tratar-se satisfatoriamente.