Novas áreas de investigação - I

Neuroimagens. Os cientistas descobriram que as lesões da parte do cérebro relacionadas com a memória, como o hipocampo, podem ser observadas, por vezes, através de gammagrafias cerebrais antes de se apresentarem os sintomas da doença de Alzheimer.

Uma iniciativa de carácter público e privado do NIA, para o uso de neuroimagens no diagnóstico da doença, chamada Neuroimaging Iniciativ ou ADNI, é um estudo amplo que tem por objectivo determinar se a imagem de ressonância magnética (MRI) e a tomografia por emissão de positrões (OET) ou outros marcadores biológicos ou de diagnóstico por imagem, podem detectar outras alterações precoces na doença de Alzheimer ou medir o avanço da mesma.

Este projecto está concebido para ajudar a acelerar os estudos clínicos e descobrir novas formas de determinar a eficácia dos tratamentos. Para obter mais informações sobre esta iniciativa, visitar a página:
www.alzheimers.nia.nih,gov.imagine
O serviço tem pessoal disponível para responder em diversas línguas através do telefone: 1-800-438-4380

Factores genéticos. O NIA está a patrocinar o Estudo Genético sobre a doença de Alzheimer (AD Genetics Study) para saber mais sobre os factores de risco genético de contrair a doença de Alzheimer de aparecimento tardio. Para participar neste estudo, as famílias com dois ou mais irmãos vivos com Alzheimer devem comunicar com o Banco Nacional de Culturas Celulares da doença de Alzheimer (National Cell Repository for AD) pelo telefone gratuito: 1-800.526.2839. Este serviço também tem pessoal para responder em diversas línguas às chamadas telefónicas. Também se podem solicitar informações através do sítio na web do estudo: http://nerad.iu-edu

Inflamação: Existe a evidência de que a inflamação no cérebro pode contribuir para a danificação causada pela doença de Alzheimer. Alguns estudos indicam que medicamentos como os fármacos anti-inflamatórios não esteróides poderiam ajudar a tornar mais lenta a evolução da doença, mas até agora estes benefícios não se reflectiram nos estudos clínicos realizados. No entanto, os investigadores seguem os participante e examinam dados relacionados com um possível risco cardiovascular, continuando a procurar formas de determinar como outros medicamentos anti-inflamatórios poderiam afectar o desenvolvimento ou a evolução da doença.