Sintomas de Alzheimer

A doença inicia-se de forma lenta. A princípio, o único sintoma pode manifestar-se por esquecimentos ligeiros, os quais podem confundir-se com alterações da memória associadas à idade.

A maioria das pessoas que sofre de leves esquecimentos não tem Alzheimer.

Na parte inicial da doença, as pessoas podem ter dificuldades para se lembrarem de assuntos e actividades recentes ou dos nomes das pessoas ou coisas conhecidas.

É possível que não possam resolver certas e simples contas. Este tipo de dificuldades pode representar problemas, mas não é suficientemente grave para causar preocupações.

No entanto, à medida que a doença avança, os sintomas notam-se com mais facilidade e agravam-se de tal forma que fazem com que os familiares procurem ajuda médica.

Os esquecimentos, ou lacunas da memória, começam a interferir com as actividades quotidianas.

As pessoas na fase intermédia da doença, começam a esquecer como fazer as coisas simples, como lavar os dentes ou pentear-se: já não podem pensar com clareza.

Falham no reconhecimento das pessoas e dos lugares conhecidos, e começam a ter problemas para expressar, entender, ler ou escrever. Mais adiante, podem tornar-se inquietas e agressivas, ou deambular fora de casa. Surge o momento de se lhes dever proporcionar o cuidado permanente.

O diagnóstico precoce e exacto da doença de Alzheimer ajuda os doentes e seus familiares a planear o futuro. Mesmo assim, dá-lhes tempo para considerar as opções de atenção enquanto o doente está com capacidade para participar na tomada de decisões. O diagnóstico precoce oferece a melhor oportunidade para tratar os sintomas da doença.

Hoje em dia, a única forma definitiva de diagnóstico é determinar se há placas e óvulos ou acumulação no tecido cerebral. No entanto, para observar o tecido cerebral os médicos devem esperar que se faça a autópsia. Por esta razão, os médicos só podem fazer um diagnóstico “possível” ou “provável” da doença enquanto a pessoa está viva.

Em Centros especializados, os médicos podem diagnosticar acertadamente a doença até 90% das vezes. Utilizam vários instrumentos para fazer um diagnóstico provável da doença de Alzheimer.
• Perguntas sobre a saúde geral da pessoa, problemas médicos prévios e a sua capacidade para levar a cabo as actividades diárias.
• Provas funcionais da memória, resolução de problemas, atenção e linguagem.
• Exames médicos, como análises ao sangue, urina e líquido cefalorraquidiano e as gammagrafias cerebrais.

Algumas vezes, estas provas podem ajudar o médico a encontrar outras causas possíveis dos sintomas apresentados pela pessoa. Por exemplo, situações como problemas da tiróide, reacções aos medicamentos, depressão, tumores cerebrais e doenças dos vasos sanguíneos podem causar sintomas parecidos com a doença de Alzheimer. Algumas destas outras afecções clínicas podem ser tratadas satisfatoriamente.